Preparação para a cirurgia bariátrica: meio down, mas vai melhorar.

" O tempo não pára...." assim disse Cazuza na música que ecoa ainda hoje, trazendo verdades de uma vida sofrida.

Tá certo que as coisas continuam no seu devido caminho e ritmo. Exatamente por isso é que, de alguma forma, eu entendi que neste momento, só existe tempo pra mim.

Não estou pronta pra olhar nos olhos. Nem pra dizer " eu te amo". Muito menos pra pensar em futuro a dois. Não me sinto forte o bastante pra me levantar depois de outra queda.
Estou certa que devo terminar de reconstruir algumas coisas. Não quero mais nada virtual e distante. Descarto coisas que, à primeira vista, podem parecer excitantes... depois do porre, a verdade sempre aparece.

Meus dias são um misto de desânimo e completa alegria / afobação com o novo. Tenho surtos de desleixo total com o meu reino e trelas de arrumação, decoração e pintura "expressionista". Quero mais um ou dois felinos-filhos, mas ainda não sei se conseguirei ser mãe de quatro.

A família vai bem. Minha mãe voltou a sorrir ( espero que por muito tempo). A vovó está andando normalmente.. Meu avô continua com as teorias sobre o universo. Meu irmão está cada vez "maior". E o restante.... bom.... o restante vai bem.

... a vida não terminou. Ela continua. Cada um na sua.

Quanto à promessa de sempre ser amigo e poder contar com o que vier... isso sim, morreu assim que saiu pela boca; ou pelos toques dos dedos no teclado. Esse é o desabafo de alguém que namorou um tempo, terminou depois de um tempo, não acredita em uma nova história e, claro, tem passado por um momento bem down. 

Semana que vem tem a psicóloga, espero conseguir ressignificar as coisas. 

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